O homem, sem dúvida, é um ser especial. Através da linguagem é capaz de transcender o mundo e buscar o infinito. Por isso, o mundo humano é do tamanho do nosso vocabulário. Não existe, para o homem, um mundo pronto e acabado, mas um mundo a ser construído. O problema é que essa construção é bem diferente do trabalho de um pedreiro que constrói uma casa, um muro, uma ponte...
O projeto humano é finito e ao mesmo tempo infinito. Finito, porque o homem é um ser mortal. Infinito, porque através da linguagem, ele transcende o espaço e o tempo. Assim, vive a angústia de ser e ao mesmo tempo de não-ser, porque a morte bate à sua porta desde o primeiro dia, desde a primeira lágrima que lhe escorreu no rosto...Não há certezas, só perguntas. A morte chegará e o dilema humano continuará. Até quando? Não sei. Ninguém sabe e talvez nunca saberá...
O projeto humano é finito e ao mesmo tempo infinito. Finito, porque o homem é um ser mortal. Infinito, porque através da linguagem, ele transcende o espaço e o tempo. Assim, vive a angústia de ser e ao mesmo tempo de não-ser, porque a morte bate à sua porta desde o primeiro dia, desde a primeira lágrima que lhe escorreu no rosto...Não há certezas, só perguntas. A morte chegará e o dilema humano continuará. Até quando? Não sei. Ninguém sabe e talvez nunca saberá...
Texto: Marco Aurélio Machado