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MAPA DOS VISITANTES DESDE O DIA 29/11/2009

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

"AFORISMOS SOBRE A COMÉDIA HUMANA"

Troque as suas marcas de consumo por uma bela reflexão sobre a importância de malhar os neurônios!


Enriqueça o seu vocabulário e ganhe de presente uma concepção de mundo mais ampla!!


Preste atenção ao discurso dos hipócritas, reflita profundamente sobre ele; e, então, você descobrirá o verdadeiro significado desta frase:" FAÇA O QUE EU DIGO, MAS NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO"!


Quando o homem se olha no espelho,  ele pode até não saber, mas "enxerga" a imagem do demônio. Este ser é a imagem e semelhança dele ( homem), projetada num suposto mundo sobrenatural.


A melhor educação é o exemplo e não o discurso, todavia, lembre-se, querer ser um ideal para os outros, além de ser um postura vaidosa, é esquecer-se que somos humanos e não deuses!


Livre-arbítrio é o mantra sagrado de quase toda a humanidade, todavia, a dita cuja não consegue deixar de ser prisioneira dos seus desejos naturais...PIOR: entra na prisão "livremente" do consumo capitalista e ainda agradece a DEUS por ser alienada!! Eis a HUMANIDADE despida!!!


Se existe um inferno, lá foi inventada a política...


Sabe o "Ano Novo"?!! Então, não passa de um ritual "maquiavélico", inventado pelas elites, para que o povo acredite num futuro próspero!! 


As elites vendem a ilusão, mas elas usufruem a "realidade"!!


Alexandre, "o grande", foi pequeno diante de homens como  Diógenes, o Cão!!!


Conheço muitos "ateus" e crentes que adoram "deuses humanos, contudo, grande parte deles são prisioneiros de uma maçã mordida...Detalhe: e não é uma fruta!!


Compreenda que uma crítica ácida não é inveja. Para a massa acéfala, tudo é "recalque e inveja".  Eu seria o homem mais invejoso e ambicioso do mundo se tivesse o poder da imortalidade!!



TEXTO: MARCO AURÉLIO MACHADO





















sábado, 29 de novembro de 2014

"ÉTICA CAPITALISTA" E PUBLICIDADE INFANTIL



O Brasil é um país capitalista. Partindo de tal pressuposto, quais seriam os limites e os critérios éticos para decisões importantes que destinam-se a um ser ainda em formação?
O assunto é polêmico, no entanto, numa sociedade que engatinha na democracia, não deve ser uma espécie de tabu. Afinal, se a publicidade e a propaganda estimulam desejos e necessidades artificiais nos adultos, é preciso imaginar e refletir sobre os efeitos nefastos na mente das crianças.


O público infantil será os jovens e os adultos de amanhã, ou seja, do futuro. O ser humano não é apenas um consumidor, um ator apenas econômico. Pelo contrário, é um ser cultural, social, político e, por isso, deve ter uma formação integral, uma visão holística e um sentimento de pertencimento a uma coletividade.


Todavia, para muitos cidadãos, pais, mães, entre outros, nem toda publicidade infantil é prejudicial. Há vários assuntos que são considerados proibidos ao público infantil por parte dos conservadores, que deveriam ser debatidos e discutidos numa sociedade pluralista como o é a brasileira. Assuntos polêmicos como a união homoafetiva, o respeito às crenças e descrenças religiosas, as cotas reservadas aos negros nos mais diversos espaços da convivência humana, a inclusão social e a participação política. Esta, talvez, seja a mais importante de todas, pois o poder político está em toda parte e a carta magna brasileira diz que "todo poder emana do povo". Logo, o debate sobre a publicidade infantil é muito importante para ser decidido por aqueles que teoricamente representam o povo: a classe política.


Portanto, numa democracia não apenas abstrata, mas substantiva e concreta, o tema da publicidade infantil é fundamental, porque uma criança não deve ter a concepção apenas de nascer, crescer, trabalhar, reproduzir e morrer. Uma compreensão mais ampla da vida e, principalmente, de que é necessário ter uma identidade, saber e agir para a preservação do planeta para as futuras gerações, e compreender mais tarde que a publicidade infantil não é boa ou má em si, embora possa ser utilizada para formar futuros cidadãos críticos e conscientes ou alienados a serviço de um consumo desenfreado e irresponsável.


P.S: O TEXTO SUPRACITADO FOI PENSADO E ESCRITO A PARTIR DO TEMA DA REDAÇÃO DO ENEM DESTE ANO.
 


TEXTO: MARCO AURÉLIO MACHADO

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

FRASES POLÍTICAS, SOCIAIS E ECÔNOMICAS NO BRASIL!!

A maior parte da imprensa no Brasil não informa, manipula...

A classe média alta se identifica mais com os ricos do que com os pobres, mesmo quando é assalariada!!

A democracia no Brasil é abstrata na igualdade, todavia, do mais rico ao mendigo, o voto tem o mesmo valor,  mas a maioria das classes A e B  pensa que cada voto deveria valer por dois, afinal é uma injustiça ter o mesmo peso numa eleição.

As classes mais abastadas querem um Estado mínimo com os votos de quem precisa de um Estado que distribua parte das riquezas e promova o bem comum.

As elites preconizam um refinamento social, mas, em termos políticos,  os chicotes estão na "alma".

Eles usam black-tie e calçam ferraduras contra a vontade popular.

A maioria dos ricos e a classe média que têm fé cristã acreditam que Jesus era de direita.

Ao contrário dos ricos e da classe média B, não chamarei os que votaram no candidato do PSDB,  de burros, pois estes não merecem ser comparados com os "inteligentes" que não sabem reconhecer que o país não é o paraíso, mas está longe de ser o inferno.

Eis uma frase dita na ditadura, mas que serve para a nossa atual democracia: "BRASIL, ame-o ou deixe-o". Espero que a direita reacionária faça as malas e nunca mais volte. Já vai tarde!!

Os "inteligentes", que votaram no PSDB, ainda não fizeram as contas, pois o PT teve mais votos no SUL, SUDESTE e CENTRO-OESTE, do que no Nordeste e Norte.

Se as classes A e B são minoria, não deveriam espernear e espumar com os votos da maioria das classes C, D e E. O povão pode até não saber falar línguas, frequentar teatros e ser culto, mas sabe o que é a fome e o desemprego. Entre o conceito e a experiência, resolveu escolher esta última.

Bens materiais podem até fazer o seu corpo ficar mais bonito, mas não podem curar a podridão da alma dos "inteligentes" que não sabem a diferença entre uma democracia abstrata e uma democracia substantiva,  concreta...

Se for por falta de adeus,  mudem do Brasil e levem o Lobão!!!

Queremos muito pouco: apenas 30% da CF/88 colocada em prática neste país.

Eu tenho um sonho: desejo que todos os avanços sociais que aconteceram neste país se espalhem por todo o planeta. Seria o outro nome da cidadania, paz, solidariedade e fraternidade entre todos os povos. As forças "inteligentes" no Brasil estão a serviço das trevas, todavia pensam que brilham como o SOL...Doce ilusão...


TEXTO: Marco Aurélio Machado












domingo, 28 de setembro de 2014

DEUSES HUMANOS!!

O ser humano já foi definido pelos maiores pensadores e filósofos até os dias de hoje de diversas maneiras: desde o animal racional ao ser econômico. O homem é tudo e nada. É o ser mais inteligente da natureza e o mais estúpido; é o mais genial e concomitantemente é aquele que entra num labirinto por conta própria e esquece de levar o torvelinho de linha. É um ser sério e a maior comédia...


Ele é efêmero, transitório, temporal, finito e carente, mas por causa das crenças que inventa, torna-se o prisioneiro das suas próprias ideias, ilusões, superstições, crendices e opiniões. Por elas mata ou morre, comete as maiores loucuras e sandices, porque por não se lembrar da origem do que foi supracitado, perde-se em devaneios...Será que o ser humano é um esquizofrênico, mesmo sem o diagnóstico de um psiquiatra? O próprio psiquiatra não seria mais um esquizofrênico,  afinal não é um Deus, portanto, compartilha a loucura humana.
Se por acaso existirem  alienígenas e se eles "perdessem" um pouco do seu "tempo" com a "humanidade",  talvez as suas naves servissem como arquibancadas para que eles assistissem a um grande e deprimente espetáculo teatral que poderia ter como título: "OS CIVILIZADOS DAS CAVERNAS". Provavelmente, se o suposto alienígena for mais ético, racional, responsável e altruísta, em vez de morrer de rir da comédia humana, choraria tal qual Heráclito, porque diante da ganância, egoísmo, egocentrismo, orgulho, ambição e outros supostos instintos preconizados pelos profetas do darwinismo social, pois segundo estes, só  há mesmo uma forma de produzir, consumir, distribuir e reproduzir no planeta: o modo de produção capitalista. Eis a riqueza que se torna pobreza...


Quem sabe o alienígena chorasse mais ainda do discurso ideológico das classes dominantes,  que ao mesmo tempo que arrota o darwinismo social, inventaram o Estado para proteger a propriedade privada dos meios de produção. Não seria a criação do Estado a prova inconteste da capacidade racional humana, porque ao lado de outras criações culturais, como, por exemplo, a escrita, a moeda, a leitura, a técnica, a lógica, a Filosofia e mais tarde as ciências e a sua filha nobre e podre, dependendo da forma que se usa, a ciência aplicada ou tecnológica?
O ser humano, como já afirmara Sartre, deseja ser um Deus, mas, sinceramente, o que pensaria do homem o nosso alienígena? Principalmente, quando se trata do poder político? O que ele pensaria dos ratos de esgoto de um determinado partido político aqui no Brasil? Aquele que é considerado por muitos o menos pior, mas também como os criadores desse partido conseguiram transformá-lo numa nova religião. Os seus líderes têm certeza que são deuses; são os messias da nova ERA...Os seus seguidores em sua maioria dizem amém, mesmo que tenham "doutorado". Imagine a maioria!! Claro, há exceção...


Se fomos criados por alienígenas, talvez um dia entenderemos o porquê estamos em estado de derrelição e a carência é a condição ontológica humana. O ser que anseia tornar-se um Deus, mas que morre de inveja dos outros animais. Coitado do alienígena. Veio ver um espetáculo e assistiu à morte de uma humanidade que pensa estar viva,  mas que não passa de um ZUMBI...






TEXTO:  Marco Aurélio Machado


sábado, 23 de agosto de 2014

A RAZÃO "ENLOUQUECIDA"!

Desde o surgimento da Filosofia,  por volta do século VI a. C, há conflitos e divergências sobre todas as dimensões da "realidade".  E o conceito de realidade aqui deve ser entendido da forma mais amplo possível, ou seja, desde a natureza última do Universo e de tudo o que o constitui até à questão cultural...Em outras palavras, todas as instituições e demais saberes teóricos, práticos, produzidos e reproduzidos pelo homem: artefatos, política, ética, Filosofia, Ciência, Religião, Arte, enfim, tudo aquilo que a razão, a imaginação, a capacidade de criação, recriação e destruição que a espécie humana é capaz de realizar.

O homem é um ser paradoxal: é melhor e pior (ao mesmo tempo) do que todos os demais seres vivos. Melhor, porque é capaz de realizar coisas e situações maravilhosas, pelo distanciamento, pela reflexão, pelo cálculo e pela imaginação;  de se "descolar" da natureza bruta e produzir cultura do mais alto nível; pior,  porque,  a despeito disso, criou um poder de destruição tão grande,  que pode acabar com  tudo, afinal, ainda reside nele  a pior besta selvagem: o instinto animal que parece ultrapassar a sua capacidade de reflexão sobre o seu lugar no Universo em geral e no  minúsculo planeta Terra em particular.

Quem vai nos apontar o caminho a seguir? Infelizmente, ninguém. Como diria o grande filósofo francês, Sartre: "Estamos condenados a sermos livres". Eis mais um paradoxo: condenação e liberdade não são contradições? Em termos lógicos, sim, no contexto do Existencialismo, não. Ele quer dizer o seguinte: estamos condenados, porque não escolhemos nascer, muito menos onde nascemos, em qual país, classe social, família...E, livres, porque temos que fazer escolhas o tempo todo e assumir a responsabilidade por elas. Em outras palavras, segundo o filósofo francês, o homem tem uma liberdade absoluta e, por isso, ele não é mais do que aquilo que faz. Ele é o responsável incondicional pelos seus projetos e estes são sempre inacabados.  " O homem é um operário em construção",  para relembrar aqui o genial poeta, Vinícius de Morais.

Onde vamos buscar consolo? Nas religiões? Não. Elas não se entendem...Não se entendendo, geram fanatismos e estes geram conflitos e guerras; nos esportes? Não, pois eles geram paixões e estas são responsáveis pelas bestas que moram em nós, logo, promovem  discussões, brigas, ambições e a vontade de ganhar a qualquer custo. No caso de alguns esportes, como o futebol, por exemplo, os assassinatos são muito comuns...Nas ciências? Não, pois apesar de ela não ser nem boa nem má, o uso que o atual sistema faz dela, torna-a um instrumento do lucro e este está a serviço de uma minoria em detrimento da Humanidade; nas artes? Seria uma saída, mas quem determina o que é arte ou não hoje em dia? Por acaso, não seria o mesmo sistema econômico supracitado? Quem promoveria o que de "melhor" o homem foi capaz de produzir em termos de música, literatura, teatro, pintura, escultura, enfim, nas artes em geral, se as máquinas reproduzem cópias num ritmo mais rápido, intenso e mais barato? A arte nobre fica para uma elite que pode pagar...às massas, sobram caricaturas "artísticas"; a Filosofia? Não. Qual doutrina filosófica nos salvaria? Não há consenso entre doutrinas e filósofos. Na política? Jamais, porque esta é sinônima de poder e onde há poder não pode existir paz, pelo contrário, a diplomacia política quase sempre fracassa e a política costuma se legitimar pela força militar...

Enfim, estamos sós e condenados, infelizmente, fizemos a escolha de uma liberdade incondicional: O DESAPARECIMENTO DA ESPÉCIE HUMANA. É uma questão de tempo...Ao menos sobrará uma esperança: o instinto dos animais "irracionais" vai superar a razão humana. Infelizmente, o fogo que PROMETEU "subtraiu" dos deuses não foi suficiente para usarmos a razão em prol da Humanidade. Antes fôssemos apenas puro instinto, afinal não teríamos capacidade de produzir cultura e estaríamos integrados à natureza tal qual os outros animais. Parabéns, demônios humanos, vocês venceram algumas batalhas, mas perderão a guerra, pois fizeram da razão não um instrumento da liberdade, mas da escravidão. A razão, enlouquecida,  transformou-se em instinto, contudo, não da preservação da espécie,  como acontece  nos animais "irracionais", mas no instinto de destruição do planeta e do homem. Até nos instintos somos inferiores... O feiticeiro ficou refém do próprio feitiço. Uma pena...


TEXTO: MARCO AURÉLIO MACHADO

quinta-feira, 24 de julho de 2014

BRINCANDO COM AS PALAVRAS!!

Uma inteligência aguda não é capaz de prever o futuro, mas quase sempre chega a conclusões que parecem profecias.
  

Brincar com os sentimentos dos tolos é uma coisa; conviver com pessoas que se fingem de tolas é outra muita diferente, pois elas enxergam o que está por detrás até de uma máscara de "ferro".

Use a sua inteligência para explicar; utilize as suas atitudes para comprovar a sua explicação.
  

A arte de fazer perguntas é a arma mortífera para desmascarar todos os vendedores de ilusões.

Eu já quebrei o meu espelho faz tempo, desde então tenho me divertido com o espelho de cristal de quem vive de aparências.

Desista sempre de quem prefere o futuro ao presente: este existe, aquele é pura imaginação.

Quem busca a felicidade vai encontrar apenas o conceito no dicionário.

A sabedoria trágica é a certeza de que tudo o existe no tempo é fonte de prazer e de dor.
Viva de tal forma que a sua palavra seja mais importante do que a sua assinatura. Todavia, não prometa nada a pessoas que não são capazes de fazer o mesmo.

Prepare-se sempre para as rupturas, pois na vida os rompimentos são mais frequentes do que a permanência.
  
Divirta-se, mas não se esqueça: uma hora a solidão será a sua companheira. Relembrar o passado é fonte de dor; antecipar o futuro é o outro nome da ansiedade. Contudo, não se desespere, pois logo, logo, uma nova distração será a sua companhia. "Escolha" até que a morte chegue. Boa sorte!



TEXTO: Marco Aurélio Machado


segunda-feira, 23 de junho de 2014

REFLEXÃO SOBRE A NATUREZA

O homem faz parte da natureza, mas enquanto esta, segundo quase a totalidade da humanidade, não tem "consciência" de si mesma, aquele é capaz de ter não apenas consciência de um mundo exterior, quanto da dimensão interior, ou seja, autoconsciência. Numa palavra: consciência da própria consciência. Todavia, tal noção  merece uma reflexão nem que seja superficial. O objetivo, como sempre, é antes provocar que chegar a conclusões. Estas deixamos para os dogmáticos...

A concepção de um homem separado da natureza tem sido nefasta, deletéria para a espécie humana. Não percebemos a natureza como um TODO,  como parte de outros TODOS, o Universo,  ou quem sabe,  vários outros Universos, nem mesmo temos uma compreensão holística sobre  a natureza da qual fazemos parte: o planeta Terra. Há uma cisão, uma dicotomia: de um lado temos a natureza bruta, "irracional", sem nenhuma finalidade ou objetivo; do outro, o homem, como ser cultural, "racional", e que transforma a natureza a seu bel-prazer, adequando-a às suas necessidades.

É a velha crença da arrogância humana: Cultura x Natureza. A primeira,  representa a liberdade, a segunda, o determinismo. O homem teoricamente é o ser livre, que faz escolhas, que tem o destino da própria vida; a natureza, ao contrário, é determinista e segue leis naturais que não poderiam ser de outra maneira. Será? Isto é um fato? É uma necessidade lógica,  portanto,  necessária e universal? Hume desconfiava que não...

Vários filósofos foram os responsáveis por tal forma de conceber a realidade. Entre eles, René Descartes e Kant. Citei os dois, mas não vou entrar em detalhes, primeiro, porque teria que fazer uma pesquisa extensa, segundo, que a finalidade deste texto é aguçar a curiosidade dos interessados neste assunto tão fascinante e ao mesmo tempo deixado de lado pela sociedade que ama artefatos tecnológicos e despreza a beleza e os horrores da "natureza bruta".

Se o homem faz parte da natureza, como dizer que a natureza não é "inteligente"? Talvez, a forma humana de pensar, sentir e agir fosse completamente diferente de se relacionar,  se por acaso tivéssemos uma concepção diferente da natureza. Como preconizar que o homem é racional, livre, se construímos bombas atômicas e outros artefatos mortíferos para matar e destruir o planeta, a nossa "casa natural"? Se somos natureza, então ela é inteligente, consciente e, por isso, em tese, poderíamos edificar uma história em harmonia com outros humanos e todos os demais seres vivos, além da responsabilidade de transformar os recursos naturais disponíveis com o devido respeito.

O fato é que enquanto existir seres humanos na natureza ela será racional, inteligente, capaz de escolhas para fazer o bem ou o mal. O que seria o bem neste caso específico? Preservar e tirar da natureza apenas o necessário para a sobrevivência humana. O que seria o mal? A destruição do planeta e, portanto, a extinção da espécie humana. Se a humanidade não é capaz de realizar este projeto, então a conclusão é evidente: SOMOS A PRÓPRIA NATUREZA BRUTA E IRRACIONAL!!


TEXTO: Marco Aurélio Machado