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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Filosofia - Política - Economia - Sociedade planetária

Como as pessoas confundem conceitos...Criticam o socialismo e o comunismo e só conhecem o CAPITALISMO DE ESTADO, mas não sabem disso. Nunca tivemos uma experiência socialista, quem dirá comunista...Quantas vezes vou ter que dizer a mesma coisa? O CAPITALISMO DE ESTADO é o que aconteceu na ex-URSS, acontece na China, Cuba, Korea do Norte, etc. O capitalismo as pessoas conhecem bem. Ele é bom para quem? Para meia-dúzia de países. Quantos países existem no mundo? Já pensou se todos tivessem o nível de consumo que tem os EUA? Compreenda uma coisa, jovem. O que eu digo não se trata de ideologia. Não concordo com o TOTALITARISMO de nenhuma espécie. Sempre fui a favor da liberdade. Em todos os sentidos. Não concordo com ditaduras. Eu sou filho de uma ditadura de direita neste país. Nasci no dia 11/01/1965. Fui criado em plena ditadura militar. O que eu preconizo é uma mudança no modo de produzir do planeta e a extinção da política e do Estado. Fiquem tranquilos, o mundo voa pelos ares e não veremos tal fato acontecer. Por sermos humanos temos que resolver os nossos problemas. Não podemos continuar com esse consumismo exagerado, onde temos muito mais do que precisamos. O planeta não suporta tanta sangria de recursos naturais. Sem contar a ganância. A luta pelo poder. A destruição das florestas, dos mananciais de água doce, a poluição dos mares, a violência-para não dizer a barbárie-, pois já estamos em plena GUERRA CIVIL. O rico se defende como pode. Os pobres, além das dificuldades, estão à mercê dos bandidos. É a espécie humana que será extinta. Será que não dar para prever isso? É questão de tempo. Temo que já seja irreversível.

Pode ser até uma social-democracia; um socialismo moderado, desde que os Estados tenham a missão de colocar limites nesse consumo desenfreado. Todavia, isso deveria ser feito em nível planetário. Colocar um limite é a palavra de ordem. O planeta agradece. Como se faz isso, é difícil, porque demandaria uma consciência por parte das massas e dos líderes, que eles não têm. Não sei se terão um dia. A solução é a tecnologia. Ela deve estar a serviço de toda a Humanidade. E não apenas de uma minoria, para explorar e desempregar a maioria. Se ela estiver a serviço de todos, é a solução. O contrário não é verdadeiro. A auto-organização das pessoas sem a intervenção de nada. É claro que essa transição seria dolorosa e conflituosa. Mas as coisas não estão muito diferentes agora, estão? O que produzir? Bens necessários, sem exageros. Isso seria decidido por conselhos populares, com a participação de todos. Enfim, não tenho uma fórmula pronta. Mas, do jeito que está, não dá.

Nada de conceitos mofados, esclerosados e cristalizados, como, por exemplo, a "Ditadura do Proletariado". Isso jamais entraria na minha proposta. Tenho horror a esse discurso. Se queremos acabar com as classes sociais, vamos criar outra classe: a ditadura do proletariado? De jeito nenhum. Se não tiver outro jeito, contento-me com uma social-democracia. Com intervenção estatal e limite na produção e no consumo, para o bem do planeta. Haveria desigualdades sociais e econômicas, contudo, o povo teria cidadania plena. Para mim está razoável!

Sonhar não custa nada, não é mesmo? Isso é um sonho, um ideal. Diante, porém, da situação vigente e o alto grau de alienação das massas...Sinceramente, não acredito. Tomara que esteja equivocado. É com muita tristeza que vejo isso. Agora, procuro fazer isso nas salas-de-aula. Mas, na primeira oportunidade, vou abandonar também a educação. Não vale a pena. Espero não sentir muitas saudades, se é que ainda dar tempo de mudar...Sei lá...O futuro a ninguém pertence, ele foi inventado também para conformar as massas adormecidas e sonhadoras. Vai uns óculos cor-de-rosa, aí?

Texto: Marco Aurélio Machado